A GO Magazine esteve à conversa com Luis Buchinho e falámos sobre Paris, sobre Lisboa e, claro, de moda. Podes ler aqui um excerto dessa entrevista.
Como surgiu este tema?
Surgiu de uma maneira muito espontânea. Eu sabia que queria fazer uma coleção muito geométrica e quando vi um livro sobre a calçada portuguesa extraí daí toda a parte dos motivos para estampados que pontuaram a coleção, em blusas ou em vestidos, algumas calças, e também toda a parte geométrica da construção em mosaico, em que os casacos surgem como se fossem peças encrostadas umas nas outras com aquela paleta. No fundo criei um pouco a ideia em macro motivo e em micro motivo, mas sempre com uma silhueta muito feminina, muito elegante e sofisticada.
Características desta coleção?
É uma coleção muito urbana mas que consegue percorrer a noite e o dia. É a nossa vertente urbana 24 horas por dia. É muito sofisticada, muito prática e muito feminina.
A sua coleção foi bem recebida em Paris?
Bastante bem, estou muito contente.
Acha que conseguiram captar o espírito da coleção sendo que é um tema tão português?
Acho que sim, porque em todos os temas há uma abordagem moderna com a qual se identificam e eu fiz um esforço muito grande para que isso acontecesse.
De Paris para Lisboa. Que diferenças sente?
A organização na Fashion Week de Paris é diferente, aqui estamos no meio de um coletivo de criadores, todos os desfiles acontecem no mesmo sítio e em Paris cada desfile é feito num local completamente diferente. As provas, os castings, é tudo completamente diferente.
Como observador da mulher, que mensagem deixa às mulheres neste Dia Internacional da Mulher?
Acho que as mulheres têm que saber o que as favorece. Quando a mulher tem muita consciência daquilo que lhe fica bem, é a chave para qualquer coisa correr bem. Olhar-se mais ao espelho? Sim, olhar-se ao espelho é muito importante.